Secretário de administração falou a Maurício Rocha na rádio Nova Lapa FM e desmascarou Eures Ribeiro definitivamente
O secretário de administração de Bom Jesus da Lapa, Vítor Hugo, concedeu entrevista durante uma hora e meia, nesta quarta-feira, 14, o que foi suficiente para elucidar a situação do concurso e outras polêmicas sobre o que ele garante que são mentiras disseminadas pelo deputado estadual, inimigo do concurso a fim de manter um curral eleitoral formado por contratados em regime de semiescravidão.
“Viemos trazer as verdades dos fatos, como todos estão esperando, no que se trata de concurso”, iniciou o secretário emendando que o intuito do concurso é dar liberdade à população de trabalhar da melhor forma possível, com todas as suas garantias.
Ele reforçou que “vai ter, sim, o concurso em Bom Jesus da Lapa; as forças do mal têm tentado impedir com três denúncias por parte de pessoas sem caráter, falsas e covardes”, enfatizou Vítor, explicando que pegaram um documento de um cidadão de Santa Maria da Vitória e entraram com uma ação contra o concurso, outro de Oliveira dos Brejinhos, e agora do Sindicato dos Enfermeiros, e fizeram a denuncia”, esclarece.
“Aquele que se intitula o Tinhoso, aquele que se considera 1º,2º e 3º sendo que ninguém mais tem direitos senão ele, não conseguiu seu intento, e o concurso é mantido, sim”, garante Vítor Hugo. Ele diz ainda que “os seus asseclas servem só para bater palma. Aqueles que são inteligentes abriram os olhos e hoje estão bem longe do deputado” e o pacote de maldades de Eures Ribeiro não surtiu qualquer efeito negativo.
“Sentamos com a empresa que realiza o concurso, estivemos com o jurídico, ajustamos o que o TCM pediu e o concurso não corre qualquer risco de ser impedido”, tranquiliza Vítor, lembrando que as inscrições devem ser pagas até amanhã, 15.
O secretário disse ainda, que o ajuste do edital já foi publicado, de forma que o Município será onerado em quase R$ 500 mil todos os meses, a partir de janeiro quando os classificados tomarem posse. “O cadastro é de reservas por ser exigência das regras eleitorais, mas todos os 1,176 cargos vão ter que obrigatoriamente ser chamados a partir de janeiro, conforme a classificação”, explica.
Falando da maneira como Eures Ribeiro sempre agiu, Vítor Hugo afirmou que: “Todos que conviveram naquele tenebroso espaço, conhecem a figura do Tinhoso, como ele se intitula. Ele sempre usou os contratos como moeda de troca, por isso protelou o concurso, porque o contrato é a máquina de chantagear as famílias”.
O secretário lembrou que Fábio Nunes sempre queria fazer o concurso, mas Eures sempre era contra. “Ele sabe que eu estou falando a verdade, e que ele fala de manhã, não se escreve à tarde. Muitas vezes fui a casa dele com alguma demanda do município, ele concordava, mas mal eu chegava na Prefeitura, havia a ordem nas finanças para travar o processo”, afirmou o secretário.
“Lembro que na última reunião em dezembro, ele disse pra Fábio não fazer o concurso, alegando que o pessoal da Lapa não gosta de estudar, mas aquilo era pra manter os contratados. Em janeiro teve outra reunião, falamos de fazer o concurso e ele de novo reagiu contra, inclusive ele quebrou várias taças quando Fábio disse que ia fazer e pronto”, assevera Vítor.
O secretário lembrou que o contrato é a máquina que Eures Ribeiro está com medo de perder agora. “A gente já sabe o modus operandi dele. O desespero dele é tão grande que até Já negociou 30 secretarias, ele tá com medo de perder o poder de barganha e diz:‘Eu vou ganhar a eleição e seu contrato está garantido”.
“O medo dele é perder o controle, mas a Lapa é livre. Quando os dois vereadores foram tentar impedir o concurso, o próprio procurador percebeu o viés político da denúncia. Lembrando que eles mesmos já foram lá denunciar o próprio Eures”, ressalta.
“Aqueles que se dizem amar a Lapa, vão até o Ministério Público, a mando do Tinhoso, foram lá tentar boicotar o concurso. O concurso vai dar liberdade ao povo e ele não quer. A gente conversa sempre, muita gente tá lá e quer vir, mas têm medo dele. Ele diz que vai embargar o concurso, essa é a verdadeira realidade”, conclui Vítor Hugo.