Por Mara Cerqueira
Para explicar o fenômeno representado pelas pessoas que se posicionam encima do “muro”, é preciso entender o cenário que se vive no momento. Na cidade de Bom Jesus da Lapa, existem dois grupos políticos concorrendo às eleições com chances de vitória, um representado pelos dissidentes do grupo do deputado, Eures Ribeiro (PSD), e o outro pelos que o acompanham nessa nova fase do deputado.
O primeiro grupo se encontra em uma situação complexa, com a máquina pública em mãos e pouca responsabilidade com o dinheiro público, usam de todos os tipos de artimanhas para angariar apoios, pois, tem como candidato um politico com baixa expressão política e rejeição nas alturas como cabeça de chapa.
Já o grupo que acompanha o deputado, parte importante desembarcou do poder público para acompanhar o maior líder político já visto na cidade de Bom Jesus da Lapa e região, com popularidade muito baixa, Eures conseguiu com sua força de vontade, sair de uma situação humilde para ser uma voz ouvida em todo o estado da Bahia, posição que o coloca na frente nas pesquisas de opinião.
Quem também aderiu à campanha do deputado é o grupo ligada ao deputado federal, Arthur Maia, o União Brasil se encontra na base da campanha do deputado e tem sido decisivo no enfrentamento ao poderio financeiro do candidato de situação.
Se a situação tem a máquina pública, Eures tem o reconhecimento da população, mas, voltando ao fenômeno do apoiador encima do muro, é sabido para os dois lados que ainda há pessoas que ainda não declararam apoio em nenhum dos dois candidatos. Ao analisar esse fenômeno, podemos concluir que os eleitores, sobretudo os funcionários públicos, estão pendidos para o lado da candidatura do deputado, pois, caso fosse o contrário já tinham se decidido, isso porque o funcionalismo público é o que mais sofrem com os assédios diários vido da parte da gestão municipal.
Conversas de bastidores dão conta de que uma grande maioria já confidenciou ao deputado da adesão nos próximos dias, já que a campanha só falta pouco mais de 40 dias. Outros simplesmente optam por não fazer declarações públicas, mas com apoio garantido.
Outra realidade não menos importante, é a questão dos pagamentos de salários, os funcionários temem que o gestor da cidade venha a atrasar a folha em detrimento da sua campanha, já que o pagamento dos contratados foi atrasado, fato que fez com que alguns apoiadores decidissem votos ao deputado mesmo que não recebam salário esse mês.
O deputado e candidato a prefeito costuma dizer que o povo precisa olhar quem amis trabalhou pela cidade na hora de se decidir, que essa decisão é muito importante para a cidade, que seu compromisso é com o povo, com o desenvolvimento do município e que nos próximos mandatos irá fazer dez vezes mais, e que vai governar com o povo e para o povo. Por esse motivo, merece novamente governar a cidade e deve receber muito mais apoio nessa reata final da campanha.