Cansado de ouvir calado as referências à candidatura ao governo do ministro da Cidadania, João Roma, em 2022, o Republicamos, seu partido, resolveu se posicionar hoje pela primeira vez, em nota, em relação à sucessão estadual, deixando claro que nada foi discutido até agora sobre a disputa majoritária na sigla.
No documento, o presidente estadual do Republicanos, o deputado federal e bispo Márcio Marinho, diz que qualquer decisão sobre as eleições majoritárias de 2022 só ocorrerá após a reforma política eleitoral, prevista para ser votada no Congresso no próximo mês de outubro.
A manifestação da agremiação ocorre depois de nota publicada neste Política Livre hoje pela manhã na qual é dito que o grupo do ministro está de braços abertos para receber em sua chapa o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), aliado do ex-prefeito ACM Neto, presidente nacional do Democratas.
Marinho também é considerado uma liderança no Republicanos muito próxima de Neto, motivo porque tem seu nome muitas vezes lembrado, no grupo do ex-prefeito, para compor a chapa do democrata ao governo, principalmente como candidato a senador.
A nota pública também faz referência explícita à publicação do site. Ao aludir ao ex-gestor feirense, Marinho chega a afirmar, reconhecendo-o “como uma grande liderança política”, que o partido está aberto a apoiá-lo, mas a deputado federal ou estadual e não para uma eventual chapa majoritária.
Leia abaixo, na íntegra, a nota do Republicanos assinada pelo deputado federal e Bispo Márcio Marinho:
Nota
O Republicanos Bahia vem em nota informar que não foi discutido ainda sobre candidaturas majoritárias no partido. O presidente da sigla no estado e deputado federal, Márcio Marinho, afirma que essa decisão só ocorrerá após a reforma política eleitoral, que tem prazo de definição no início de outubro, deste ano.
Em relação a matéria veiculada no site Política Livre, intitulada “Grupo de Roma mantém olho em Zé Ronado para chapa do republicano ao governo”, Marinho classifica o democrata Zé Ronaldo como uma grande liderança política, e que o partido está aberto para apoiá-lo, como deputado estadual ou federal, mas a definição desse cenário será somente após a reunião no próximo mês com as executivas estadual e nacional, a qual será analisada com base na realidade de cada estado.
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