A variante ômicron é “altamente transmissível” e requer “ação urgente”, alertaram os ministros da saúde do G7 nesta segunda-feira (29) após reunião de emergência convocada por Londres.
“A comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente transmissível da Covid-19, que requer ação urgente”, disseram os ministros em um comunicado conjunto após a reunião.
“Os ministros elogiaram o trabalho exemplar da África do Sul em detectar a variante e alertar os outros”, acrescentaram, enquanto lamentaram as restrições impostas àquela nação.
Os países do G7 também “reconheceram a importância estratégica de garantir o acesso às vacinas”, “preparar” os países para receber as doses, fornecer “assistência operacional, cumprir nossos compromissos de doação, abordar a desinformação sobre vacinas e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento”.
Os países do G7 também se comprometem a “continuar a trabalhar em estreita colaboração com a OMS e parceiros internacionais para compartilhar informações e monitorar a ômicron”.
“Os ministros prometeram se reunir novamente em dezembro”, disseram.
A nova variante representa um “risco muito alto” em todo o mundo, alertou a Organização Mundial da Saúde.
A lista de países em que foi detectada é crescente, principalmente na Europa, depois que os primeiros casos foram registrados em países do sul da África em novembro.
Folha de S. Paulo