Mesmo assim, o governo Bolsonaro quer fazer crer que a pandemia acabou
Pela primeira vez desde o início da pandemia, o mundo registrou em um único dia mais de 1 milhão de casos de Covid-19. A marca foi alcançada nesta segunda-feira (27), quando 1,4 milhão de testes positivos para Covid-19 foram contabilizados, de acordo com números da plataforma “Our World in Data”, ligada à Universidade de Oxford.
Os dados são compilados desde janeiro de 2020.
A segunda maior marca foi registrada também há pouco tempo, em 23 de dezembro, quando 983,3 mil casos foram constatados. Os outros grandes picos ocorreram em 7 de janeiro (892,8 mil), 22 de abril (902,6 mil), 23 de abril (904,4 mil) e 28 de abril (905,8 mil). Todos em 2021.
O surgimento da variante ômicron, mais transmissível, contribui para o aumentos dos casos.
O país com mais casos foram os Estados Unidos, com mais de 512.553 casos, cerca de 37% do total. Em seguida vêm o Reino Unido (318.699, equivalente a 23%) e a Espanha (15%).
Os dados, portanto, mostram que a pandemia ainda não acabou – e pode estar longe de acabar. Mesmo assim, o Brasil, governado por Jair Bolsonaro e tendo como autoridade máxima de Saúde o ministro Marcelo Queiroga, teima em agir como se a doença tivesse sido extinta.
A gestão federal trabalha para pôr fim às medidas restritivas, além de durante toda a pandemia ter ignorado os riscos da doença.
De acordo com o site do Ministério da Saúde, 618.534 pessoas já morreram no Brasil em decorrência da Covid-19. 22.246.276 casos foram registrados. Desde os recentes ataques hackers à pasta, porém, os dados têm sido alvos de desconfiança.
Brasil 247