quinta-feira, setembro 19, 2024

Papa Francisco se oferece para mediar solução para a guerra entre Rússia e Ucrânia

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Vaticano também fez um apelo a Moscou para cessar a operação militar na Ucrânia

O Vaticano pediu à Rússia que cesse sua ofensiva militar na Ucrânia e se sente à mesa de negociações na esperança de pôr fim à ofensiva por meio da diplomacia, que o Papa Francisco diz estar pronto para mediar.

Em um comunicado na segunda-feira, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, apelou a Moscou para encerrar sua operação no país do Leste Europeu.

“A Santa Sé, que nestes anos acompanhou os acontecimentos na Ucrânia de forma constante, discreta e com grande atenção, oferecendo-se para facilitar o diálogo com a Rússia, está sempre pronta para ajudar ambas as partes a retomar esse caminho”, disse o segundo dignitário mais importante da teocracia.

Kiev afirmou repetidamente que saúda a oferta do Vaticano de mediar o impasse com Moscou. O embaixador da Ucrânia na Santa Sé, Andrey Yurash, chamou o Vaticano de “um lugar muito influente e muito espiritual para uma reunião”.

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Na sexta-feira passada, no que poderia ser visto como uma violação do protocolo diplomático normal, o pontífice de 85 anos apareceu na porta da frente da Missão Russa no Vaticano. O papa pediu ao enviado de Moscou que acabasse com o que chamou de “invasão russa da Ucrânia”.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que Moscou lançaria uma operação militar especial na Ucrânia na quinta-feira passada, durante um discurso televisionado à nação. O objetivo da ação, segundo o Kremlin, é “proteger o povo [do Donbass] que foi torturado por oito anos pelo regime ucraniano”.

O líder russo também pediu a completa “desmilitarização” e “desnazificação” da Ucrânia e prometeu processar aqueles que estavam envolvidos em “vários crimes sangrentos contra civis”. A decisão de Moscou de iniciar a operação veio após um pedido oficial dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk (DPR) e Lugansk (DPR) para “ajudar a repelir a agressão militar ucraniana”.

Brasil 247

 

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