Em 2021, Ministério da Defesa autorizou a compra de 35 mil comprimidos do medicamento
O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu, nesta terça-feira, 12, um processo para fiscalizar a compra de 35 mil comprimidos do medicamento para tratar a disfunção erétil “sildenafila” — genérico do Viagra — para as Forças Armadas. O relator do caso é o ministro Weder de Oliveira.
A representação do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) aponta desvio de finalidade na compra e o superfaturamento de 143% nos medicamentos.
A Marinha, que recebeu a maior quantidade do medicamento, afirmou que o remédio era para tratar hipertensão arterial pulmonar, justificativa semelhante à dada por Jair Bolsonaro, que falou do caso pela primeira vez nesta quarta.
Em nota, o Ministério da Defesa informou que o medicamento é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de hipertensão pulmonar arterial (HAP) e que “os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais”.