Decisão foi tomada após críticas internas
A coordenação do plano de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu excluir do esboço a proposta de revogação da reforma trabalhista após críticas. O termo deverá ser substituído por uma proposta de mudança da legislação trabalhista construída em negociação tripartite.
Integrantes da comissão encarregada da elaboração do plano de governo disseram que a nova redação prevê o resgate de direitos essenciais e a incorporação dos trabalhadores precarizados, como de aplicativos, além do fortalecimento dos sindicatos e desenvolvimento de um sistema de negociação coletiva.
Conforme o jornal Folha de S. Paulo, a nova redação será feita após um acordo com as centrais sindicais que apoiam a chapa Lula-Alckmin. A equipe de programa de governo decidiu submeter o documento após críticas de sindicalistas e dirigentes partidários.
Dirigentes partidários e representantes de centrais reclamaram da inclusão da palavra “revogação”. Sindicalistas dizem que a revogação integral da reforma trabalhista, elaborada por nove centrais sindicais, sequer foi posta na pauta apresentada a Lula no dia 14 de abril.
A Tarde