sábado, outubro 19, 2024

Candidaturas religiosas sobem 29% em 2022, aponta levantamento

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Aumento é impulsionado por crescimento de 32,2% de candidatos evangélicos em comparação às eleições de 2018

Nas eleições de 2022, cerca de 590 candidaturas são religiosas. O número subiu 29,1% em comparação às eleições de 2018, quando foram registrados 457 nomes ligados à religião.

O levantamento é do Poder360, feito no dia 13 de setembro, com base nas informações do Portal de Dados Abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ao todo, 26 legendas lançaram candidaturas com nomes religiosos. O PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) lidera, com 50 postulantes. Em seguida, vem o Republicanos, que registra 48 nomes.

Evangélicos

O crescimento foi impulsionado pelos candidatos que usam denominações evangélicas, com aumento de 32,2%. O número passou de 413, em 2018, para 546 em 2022.

Nesse segmento, foram considerados nomes como pastores, bispos e missionários. PTB e Republicanos dividem a liderança, com 47 candidaturas cada.

Na Bahia, 13 candidatos tentam vaga de Deputado Federal utilizando o título de “pastor”, e 23 candidaturas deferidas com esse título tentam uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia.

Matriz Africana

Já as religiões de matriz africana registraram aumento de 28,8%, passando de 21 para 27 candidatos. O Poder360 listou na busca palavras como “pai de santo”, “mãe de santo” e nomes de orixás. Entre os candidatos da Bahia, nenhum desses títulos foi encontrado na busca do DivulgaCand do TSE.

O PDT é a sigla com mais representantes ligados a estas religiões também, com seis candidatos. Os partidos Agir, MDB, PSB e PT surgem em 2º, com 3 representantes cada.

Católicos

A única religião que apresentou queda nas urnas foi a católica. De 22 nomes em 2018, passou para 17 em 2022, uma redução de 22,7%. O PT aparece em 1º, com quatro candidatos ligados ao catolicismo.

Presidenciáveis

Uma pesquisa do PoderData, realizada de 11 a 13 de setembro de 2022, mostra que Bolsonaro tem 52% das intenções de voto para presidente entre os evangélicos. A vantagem em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – que tem 33% – é de 19 pontos, neste grupo.

O petista, por sua vez, tem a preferência de 45% do eleitorado católico ante 33% de Bolsonaro. Em busca do voto evangélico, Lula angariou o apoio de sua ex-ministra, Marina Silva.

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A Tarde

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