Radicais estavam detidos em ginásio de Academia da PF desde a segunda-feira após desmonte de acampamento
A Polícia Federal liberou nesta terça-feira, 10, cerca de 600 pessoas presas acusadas de participarem dos atos antidemocráticos em Brasília. A liberação aconteceu para idosos com mais de 65 anos, mulheres com filhos pequenos e pessoas com comorbidades graves.
Cerca de 1.500 pessoas foram detidas no acampamento de reinvidicações golpistas. Elas foram interrogados pela PF e tiveram os celulares periciados antes de serem liberadas. Por volta das 11h30, saiu da Academia da PF um ônibus lotado de manifestantes idosos. Eles estavam sendo encaminhados para a Rodoviária de Brasília.
Já os golpistas que não se enquadram nos critérios de liberação estão sendo levados para o IML e, depois, para os presídios da Papuda no caso das homens, e para a Colmeia, no caso das mulheres.
Na madrugada de segunda-feira, 9, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, deu 24 horas para as forças de segurança desmontarem imediatamente o acampamento bolsonarista montado no local. A operação foi realizada durante a manhã pelas Polícia Militar e Civil, com o apoio da Força Nacional.
Em seguida, um comboio com mais de 50 ônibus municipais foram escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal à Academia Nacional da Polícia Federal. Os golpistas ficaram concentrados em um ginásio coberto desde então para os procedimentos cabíveis. A detenção dos radicais foi alvo de críticas dos parlamentares de extrema-direita.
A Tarde