A Bahia enfrenta hoje uma onda sem precedentes de extorsões mediante sequestro, com vítimas das mais variadas classes sociais, segundo a coluna Satélite, do jornal Correio*.
O crescimento da modalidade de crime já está no radar da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e foi tema central de uma reunião ontem entre delegados graduados e diretores de departamento da Polícia Civil.
No encontro, foi apresentado um balanço preliminar que apontou para existência de 32 casos em andamento no Estado, todos sob investigação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).
Fontes da cúpula da Civil atribuem a alta de sequestros à popularização do Pix. As apurações mostram que quadrilhas mantêm o refém em cativeiro até que ele transfira tudo que tem em pequenas operações pelo Pix.
“Muitas vítimas nem precisam ser ricas para cair na mão dos bandidos”, relata um influente integrante da SSP, ao acrescentar que ciganos estão entre os alvos preferenciais.
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