Governo do DF abriu áreas que ainda não tinha sido utilizada e aumentou efetivo de policiais penais
Por causa da chegada de 904 pessoas detidas após os atos golpistas realizados em Brasília no domingo, 8, o governo do Distrito Federal precisou abrir dois novos blocos no Centro de Detenção Provisória 2 (CDP), no Complexo da Papuda. Inaugurados em 2021, os blocos ainda não tinham sido usados para abrigar detentos.
No complexo penitenciário que já sofria com superlotação, os homens presos por invadir e depredar as sedes dos Três Poderes representam 42,3% da população carcerária. Na Colmeia, a proporção chega a quase 43%: as mulheres envolvidas no movimento criminoso são 42,9% entre as detentas. As informações são da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF).
Além disso, com o aumento da população carcerária no complexo, o governo do DF aumentou o efetivo de policiais penais e outros funcionários no conjunto penal para ajudar em tarefas como receber os presos e vigiar os blocos.
Além disso, a Secretaria da Administração Penitenciária afirmou que todos os detidos receberam kits de higiene, colchões e cobertas, passaram por avaliação médica e por testes de controle de pressão, diabetes e covid-19 e exames de sangue para identificar doenças como tuberculose, HIV, sífilis e outros.
A Tarde