Presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia detalha como será movimento da categoria
O Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB) anunciou uma manifestação seguida por paralisação para o próximo dia 14, em ação conjunta com um movimento nacional que irá ocorrer como forma de pressão para o avanço do piso da categoria. Em Salvador, o protesto será realizado na região do Iguatemi, a partir das 8 horas da manhã.
A presidente do SEEB, Alessandra Gadelha, disse ao portal A TARDE que o movimento vai envolver todos os profissionais da categoria, entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. A decisão pela adesão ao movimento aconteceu após assembleia no último dia 8. A declaração da sindicalista foi dada nesta sexta-feira, 10.
“Estamos cobrando a concretização do pagamento do Piso Salarial conforme a Lei aprovada nas duas casas legislativas e sancionada pelo presidente. E já existem algumas emendas sobre o tema que estão com o Ministério da Saúde. Caso não ocorra avanço na pauta, vamos ter a manifestação e uma paralisação de 12 horas”, explica a presidente da categoria.
A lei do piso salarial da enfermagem (PL2564/20) foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 4 de setembro de 2022, com a justificativa da falta de recurso das redes públicas e privadas para pagarem o reajuste.
De lá para cá, os impasses do piso salarial da enfermagem estão sendo discutidos entre parlamentares e entidades de saúde, desde o avanço da luta para sua aprovação, em especial no último ano, até o momento.
Sobre o esquema pensado para a paralisação, diante da necessidade dos profissionais para o funcionamento do sistema de saúde, Alessandra Gadelha deu detalhes para o portal A TARDE sobre o que foi decidido na recente assembleia da categoria.
“Respeitando os limites da lei, da paralisação, até porque somos serviço essencial, houve a aprovação unânime pela trabalho de 100% dos profissionais da enfermagem em emergência, unidades críticas como a UTI e a hemodinâmica, além dos procedimentos de urgência e emergência. Nas unidades de internação e procedimentos eletivos, 30% da categoria estará atuando. E a paralisação será de 100% nas unidades de atenção primária, ambulatórios, seguindo a orientação da categoria”, explica Alessandra.
a Tarde