sábado, outubro 19, 2024

Em carta, homem que plantou bomba no DF atribui inspiração a Bolsonaro

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George Washington tentou explodir bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília

O radical George Washington de Oliveira, que tentou explodir uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro do ano passado, atribui a sua inspiração para cometer o ato terrorista ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A atribuição está presente em uma carta estava no celular de George Washington em que ele atribui a inspiração para suas ações nos acampamentos bolsonaristas. O documento foi obtido pela Polícia Federal após perícia no telefone de George e divulgado pelo portal Metrópoles.

No texto, George Washington pede uma “autorização” a Bolsonaro para manter armas nos acampamentos golpistas em frente aos quartéis do Exército e diz que era Bolsonaro quem inspirava ações de “defesa”.

Leia trechos da carta:

Longe de Minha Família Esposa, Filhos e negócios, mas jamais desistirei de nossa pátria. O sr. despertou esse Espírito em nós, o Sr. sabe muito bem disso! Hoje sinto orgulho da Nossa Bandeira, de Nossa Pátria Amada Brasil.

Peço ao Sr. Presidente ou a qualquer Órgão Militar autorização para permanecer com alguns equipamentos devidamente documentados prontos e em condições de? dentro do camping no QG em Brasília. Jamais, digo jamais para confrontar forças Militares, mas para nos defender (mulheres e crianças), o Sr. Sabe bem de quem temos que nos defender!

Em quase todos os Seus Pronunciamentos o Sr. falou “O POVO ARMADO JAMAIS SERÁ ESCRAVISADO” Só [saio] daqui com a minha família em pé com a Vitória. NÃO ME TIRE ESSA HONRA SR.!

Eu estou preparando. Pronto para cumprir minhas funções da melhor forma possível. Eu estou focado apenas no essencial, alheio a todo resto. So vou tomar decisões pragmáticas. Não vou me permitir pensar em coisas não importantes. Eu não vou depender de ninguém nem de nada, não vou esta sujeito a erros?

O caso

Uma bomba foi deixada próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília no dia 24 de dezembro em um caminhão-tanque. O artefato explosivo foi desativado pelo esquadrão antibomba da PMDF. O dispositivo foi localizado em via pública, perto de uma concessionária de veículos.

George Washington de Oliveira Souza foi preso logo após a descoberta do artefato. Ele confessou o plano, disse que gastou R$ 170 mil com armas para um possível atentado e acusou Alan Diego dos Santos de ser parceiro na tentativa do crime.

Um terceiro suspeito, Wellington Macedo de Souza teria posto o artefato no caminhão com querosene nas proximidades do aeroporto. Ele também já foi preso.

George Washington de Oliveira Souza, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza viraram réus. Eles foram acusados do crime de explosão, previsto no artigo 251 do Código Penal. Os réus também respondem a processos relacionados ao crime de terrorismo, mas este caso tramita na Justiça Federal.

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A Tarde

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