Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou da 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou nesta segunda-feira (27), durante participação na 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, que o Brasil retornou às discussões globais sobre direitos humanos. Almeida defendeu, ainda, uma aliança contra os discursos de ódio baseados no racismo, xenofobia, sexismo e LGBTfobia, e no enfrentamento ao trabalho análogo à escravidão.
Segundo o ministro, a extrema direita e o fascismo são uma espécie de molas precursoras do extremismo. “Nossos países assistem perplexos à rápida propagação de discursos de ódio baseados no racismo, na xenofobia, no sexismo, na LGBTfobia”, disse Almeida.
“A extrema direita e o fascismo crescem e articulam-se por meio de redes que não conhecem fronteiras. Façamos com que o amor, a solidariedade e a paz também não conheçam fronteiras. Acreditamos na força da cooperação e do diálogo para fazer valer as promessas da Carta das Nações Unidas”, completou.
Durante sua participação, Almeida atambém presentou compromissos para combater o trabalho escravo e a violência, sobretudo a violência estatal, “massivamente voltada contra a juventude pobre e negra do país, sob a forma de execuções sumárias, tortura e toda a sorte de desigualdades.
Ainda segundo ele, “a memória nacional relacionada à herança maldita da escravidão finalmente ganhará a tão necessária atenção que merece”. “No combate ao trabalho escravo – que ainda é um desafio em pleno século 21 – daremos renovada atenção aos recortes de gênero e raça, ao trabalho escravo doméstico, à reinserção das vítimas, à relação com o tráfico de pessoas e ao envolvimento de empresas em sua perpetuação”, ressaltou em seguida.
Almeida também ressaltou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já “reavaliou as 306 recomendações do último ciclo da Revisão Periódica Universal, a fim de que a nova política nacional de direitos humanos esteja refletida em nossas posturas no plano internacional”.
Brasil 247