Segundo ele, o político que supostamente encomendou o crime teria conquistado ainda mais influência após deixar a Alerj
“Preso pela PF na operação que mirou Bolsonaro, Ailton Barros disse que o mandante da morte de Marielle Franco é um ex-deputado estadual do Rio de Janeiro. A tese foi detalhada pelo próprio a pessoas também citadas na investigação que alvejou o ex-presidente”, informa o jornalista Paulo Cappelli em sua coluna no portal Metrópoles.
“Nessas conversas, Ailton Barros defendeu o ex-vereador carioca Marcello Siciliano, que chegou a ser acusado de participação no assassinato de Marielle. E, em seguida, imputou o crime a um ex-parlamentar da Assembleia Legislativa do Rio”, diz.
De acordo com Capelli, “esse político ganhou ainda mais influência após deixar a Alerj. E já foi, inclusive, investigado pela Polícia Civil no âmbito das investigações sobre a morte da vereadora”.
Saiba mais
De acordo com o Metrópoles, mensagens reveladas pela Polícia Federal mostram Ailton Barros – que foi candidato a deputado estadual do Rio de Janeiro em 2022 pelo PL – afirmando conhecer o mandante da morte de Marielle.
Durante a campanha eleitoral no ano passado, Barros se apresentava como o “01 do Bolsonaro”. Ele foi eleito suplente e tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-mandatário. Barros foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguia carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB. Em março de 2022, foi exonerado de um cargo de assessor que ocupava na Casa Civil do governo do Rio de Janeiro.
Brasil 247