Meta de financiamento foi divulgada em audiência com empresários do oeste baiano e representa 25,7% do montante contratado no ano passado
O Banco do Nordeste pretende liberar R$ 2,9 bilhões em operações de crédito para o agronegócio do oeste baiano em 2023. A meta foi anunciada pelo presidente da instituição, Paulo Câmara, em reunião com empresários do cerrado baiano. O montante representa um aumento de 25,7% sobre o valor total contratado no ano passado.
Além de apoiar cultivos de grãos como soja, algodão e milho, o banco pretende apoiar projetos de sustentabilidade, conectividade no campo e armazenamento. “São pontos importantes, pois a tecnologia ajuda a aumentar a produtividade e permite mais qualidade em toda a cadeia. E sem local adequado para estocar, o produtor fica pressionado a vender precipitadamente o que produz com eventual desvantagem”, explica Câmara. Atualmente, a estimativa é de que o armazenamento no Brasil é de apenas 50% da sua geração
De acordo com Paulo Câmara, o BNB vem elevando o volume de negócios no cerrado baiano. Nos últimos cinco anos, as contratações na região subiram 172%. “O agronegócio no cerrado baiano é um dos que mais prosperam e geram impacto social e econômico no Brasil. Os recursos do Banco do Nordeste destinados ao agronegócio, no ano passado, ajudaram a gerar ou manter cerca de 90 mil empregos e aumentaram a massa salarial em R$ 370 milhões somente nessa região”, afirmou.
Durante a reunião, o presidente Paulo Câmara foi convidado a participar do Dia do Algodão, que será realizadoem 15 de julho, em Correntina (BA). O evento de 2023 deve atrair cerca de 1.200 participantes para conhecer novas experiências em sustentabilidade, biotecnologia, qualidade, fitossanidade e resultados de pesquisas.
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