O presidente da CPI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), sinalizou nesta sexta-feira (11) que é contra incluir as suspeitas de venda de presentes e joias oficiais da Presidência pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no escopo da investigação.
A possibilidade foi levantada pela relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), em entrevista ao G1. Ela defendeu averiguar se há relação entre a venda dos itens e os financiadores dos atos de 8 de janeiro.
Para Maia, a relatora tem que fundamentar sua posição, apontando que o dinheiro foi concretamente usado para financiar os atos de 8 de janeiro, por exemplo. “A CPMI não foi criada para apurar atos de corrupção”, afirmou.
Nesta sexta-feira (11), operação da PF cumpriu mandados de busca e apreensão relacionados ao ex-presidente no caso das joias enviadas por autoridades sauditas.
A ação tomou como base relatório da PF que levantou a suspeita de que Bolsonaro pode ter utilizado a estrutura do governo para desviar presentes de alto valor oferecidos a ele por autoridades estrangeiras.
Danielle Brant, Folhapress