No último mês, o mundo voltou a se preocupar com um velho conhecido: o coronavírus. No entanto, dessa vez, uma nova variante denominada Eris ou EG. 5 tornou-se o centro das atenções.
Identificada em fevereiro de 2023, a Eris vem se espalhando rapidamente por vários continentes. Especialistas apontam que o aumento do risco de contágio é a grande preocupação em relação a essa variante.
Por que a Eris é motivo de alerta?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu, no dia 9 de agosto, um alerta a respeito da disseminação da Eris. Essa variante surgiu a partir da Ômicron, conhecida anteriormente, e trouxe consigo alterações na proteína spike do vírus – a parte do patógeno que a maior parte das vacinas ensinou o corpo a combater.
Quais países foram mais impactados pela Eris?
Até o momento, a Eris foi registrada em 51 países. Na China, aproximadamente 30% das novas infecções são causadas por ela. Os Estados Unidos e a Coreia do Sul apresentam percentuais de 18% e 14% respectivamente.
Quase todos os países da Europa ocidental já relataram casos. Embora ainda não haja documentação de casos de Eris no Brasil, o crescimento de casos da Covid-19 no país e no mundo é evidente.
Quais são as características da Eris?
A exemplo de todas as variantes da Ômicron, a Eris é menos letal, mas mais transmissível que o vírus original. Além disso, ela possui características que permitem “enganar” o sistema imunológico, de acordo com o alerta da OMS.
Isso poderia levar a um aumento na incidência de casos e tornar a Eris predominante em alguns países ou até mesmo globalmente.
O sintomas mais comuns são: perda de paladar ou olfato, tosse, falta de ar e dores musculares ou de cabeça. Apesar da pandemia global ter sido declarada encerrada, o coronavírus não desapareceu.
A Covid-19 é agora considerada uma doença sazonal, e devemos esperar a aparição de novas variantes cumprindo ciclos da doença nos próximos anos.
Catraca Livre