Procissão acontece nesta sexta-feira, 15, no final da tarde
Um dos momentos mais aguardados pelos romeiros, lapenses e visitantes do Santuário nos dias de romaria, é o da procissão com o andor pelas ruas. Nesta Romaria da Soledade, diferente da Romaria do Bom Jesus, ele sai do próprio Santuário e após fez o percurso por ruas centrais, chega a Esplanada para a celebração de encerramento.
Neste ano, segundo a equipe de confecção e ornamentação, o tema do andor está relacionado ao cântico de agradecimento da Virgem Maria a Deus, o Magnificat. Este, por sua vez, é representado com uma harpa, instrumento musical utilizado para entoar louvores ao Senhor, no Antigo Testamento. Além disso, a invocação simbólica de Nossa Senhora Rosa Mística, presente na Ladainha, estará presente no arranjo que carrega a imagem da Mãe da Soledade.
Outros detalhes e a beleza do andor, poderão ser contemplados juntamente com a imagem da Virgem da Soledade a partir das 17h, quando a peregrinação de fé pelas ruas terá início.
Testemunhos de fé marcam a subida ao morro no Santuário do Bom Jesus da Lapa
A manhã desta quinta-feira (14), no Santuário do Bom Jesus da Lapa, começou com a meditação da Via-Sacra e subida do Morro, até o alto do Cruzeiro. O momento começou às 5h30 da manhã e marcou a celebração da Festa da Exaltação da Santa Cruz.
Uma multidão seguiu em oração até os pés da cruz, onde recebeu a bênção do Reitor do Santuário, Padre Roque Silva, que conduziu a Via-Sacra. Segundo ele, há a possibilidade de que esta experiência se torne tradição, marcando a programação da festa de Nossa Senhora da Soledade.” Há sim a possibilidade de ser continuada, de melhorar a subida para facilitar a participação e ao mesmo tempo ajudar as pessoas a rezarem e acompanharem este momento de tradição e de esperança.” Afirmou.
Ao final da caminhada, os romeiros testemunharam o sentimento de participar do momento.
“Eu vim buscar uma cura para minha neta, ela tem nove anos e está com um câncer e eu tenho certeza que vou alcançar.” Afirma o romeiro Edmilson Almeida, de Itabuna- Ba.
Assim como os que vêm fazer promessas, existem os que já alcançaram o livramento e encontram no percurso de 222 metros, percorrido cerca de 1h, uma maneira de agradecer. “Há seis eu sofri um acidente, quebrei a perna, a tíbia, o fêmur e hoje vim pagar minha promessa,” conta Fabrício Batista, que veio de Mata Verde, em Minas Gerais.
Santuário – Tamiris Batista