quarta-feira, setembro 18, 2024

Campanha de Eures Ribeiro faz proselitismo político em torno da romaria e usa de má-fé nas mídias sociais para atacar adversário

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Por Emanoel Virgino

A romaria do Senhor Bom Jesus da Lapa é um patrimônio imaterial com 333 anos de história, porém, já foi usada politicamente inúmeras vezes por mais de três séculos. E não seria diferente em ano eleitoral.

Basta ver o desfile de políticos aproveitadores da fé do povo que mandam ônibus e caminhões paus de arara com eleitores de muitas cidades nesta época, uma vergonha que certamente não agradaria ao mentor católico chamado Jesus.

Nesta romaria, que culmina nesta terça-feira, 6, a população inteira tem o conhecimento de que às vésperas do grande evento, o Ministério Público, através da Promotoria de Bom Jesus da Lapa, fez algumas recomendações sob pretexto de proteção ao meio ambiente, que envolvem sobretudo a mobilidade urbana.

As recomendações geraram alguns transtornos, que motivaram a divulgação de um vídeo pelo reitor do Santuário, Pe. Roque Silva, no qual ele explica que o Santuário foi forçado a limitar a tradicional subida ao morro, o acesso à gruta e o número de participantes na missa da Gruta de Nossa Senhora da Soledade, pegando romeiros, visitantes e lapenses de surpresa. Pela primeira vez em 333 anos de romaria do Bom Jesus, essas restrições foram impostas, resultando em filas gigantes sob o sol quente, causando indignação e frustração entre os fiéis.

Pe. Roque isenta de culpa a administração municipal e o prefeito Fábio Nunes, que fez reuniões e não mediu esforços para uma romaria tranquila, bem como o poder público de uma maneira geral, e sim a resolução do MP, que envolve inclusive o trânsito de ônibus e veículos estacionados em algumas áreas de grande fluxo.

No entanto, a sociedade lapense questiona qual foi a força política que incentivou o Ministério Público adotar uma resolução desta natureza em cima da hora, sendo que no ano anterior que não foi período político, tudo transcorreu em harmonia na capital baiana da fé.

O fato é que nesses tempos de disputa eleitoral, sempre tem algum vilão se passando por mocinho e querendo incutir na cabeça do eleitorado que o vilão é seu adversário, como fazem os apoiadores de Eures Ribeiro, sob sua orientação, para minimizar o trabalho daquele que ele mesmo traiu por não se subjugar aos seus caprichos.

É claro que nesses dias quando a cidade recebe um grande número de pessoas, sempre ocorrerá algum problema de qualquer natureza, mas políticos  se utilizarem da motivação do povo pela fé, para fazer politicagem barata, chega a ser sacrilégio.

O engraçado de tudo isso é que Eures Ribeiro fala sempre que a política do adversário é suja, quando em toda sua trajetória política e inclusive neste ano, a que ele faz posando de bom samaritano só é limpa na aparência.

A boa fá recomenda que aquilo que move os corações dos homens e mulheres neste mundo, ou seja, o amor pelo Cristo, precisa ser preservado e isento em se tratando de disputa política, uma vez que o diabo até pode se transfigurar em anjo de luz, mas não consegue esconder o rabo.  Alguém duvida?

Em Bom Jesus da Lapa e região.

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