Matéria publicada nesta manhã de quarta-feira, 7, de autoria da jornalista Mara Cerqueira foi contestada pela administração municipal
O secretário de administração de Bom Jesus da Lapa, Vítor Hugo, enviou áudio à redação do Visto esclarecendo os fatos sobre o pagamento dos servidores contratados do Município, uma vez que a matéria publicada, segundo ele, falta com a verdade.
Diante das especulações e notícias baseadas meramente em política por ser época de eleições, o secretário explica que parte dos problemas com as finanças do município é um herança do ex-prefeito, Eures Ribeiro, que deixou de honrar o compromisso com o INSS durante 8 anos, o que somando-se a outras dívidas que ele não pagou remontam a um passivo de mais de R$ 300 milhões.
Ele disse que o Município tem o costume de honrar com esses compromissos e sempre faz os pagamentos entre os dias 30 e 1º quando o prazo é até o dia 5, mas este mês houve um bloqueio e a queda de receitas, o que inviabilizou o envio da folha de pagamento no dia 30, por esse motivo o Município teve que se reorganizar para fazer o pagamento nesta semana.
“Houve, sim, um bloqueio da Receita Federal de R$ 2 milhões, o que atrapalhou um pouco esses pagamentos do início do mês, lembrando que isso é por conta das dívidas deixadas pelo ex-prefeito, que a administração de Fábio Nunes está tendo que pagar”, alega o secretário.
Essas dívidas são os precatórios, empréstimo de R$ 25 milhões, a dívida do INSS dentre outras menores de praças e equipamentos públicos que somam R$ 2 milhões e 20 mil mensais, configurando o rombo deixado por Eures Ribeiro
Ele informou ainda que os servidores contratados vão estar recebendo seus salários ainda esta semana, como foi na romaria do ano passado, quando o pagamento foi feito dia 9 de agosto. “Quero deixar claro que nossa administração sempre honrou com seus compromissos, e neste mês o dia 5 foi na segunda-feira, véspera de romaria, quando geralmente o sistema bancário está sobrecarregado pelo fluxo de pessoas na cidade”, explica Vítor Hugo.
O administrador diz que os servidores estão cientes e tranquilos com a situação, que está dentro da normalidade enfatizando “que isso é apenas especulação política e não condiz com a realidade do gerenciamento do erário público na administração atual”.