quinta-feira, setembro 19, 2024

Verdadeira Lapa por trás da campanha endinheirada de Fábio Nunes

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Por Mara Cerqueira

Fazer uma campanha política de reeleição é o melhor dos mundos para qualquer um que queira viver esse processo. Na reeleição, o candidato já sai com a vantagem de seu nome estar na atual memoria do cidadão, tanto para o mal, quanto pra o bem, mas o fato é que toda a engrenagem pública se encontra a serviço desse candidato. O problema mesmo é quando este candidato é um dos gestores mais rejeitados que já se teve noticia na cidade de Bom Jesus da Lapa, fala-se de Fábio Nunes, um prefeito que se originou do grupo de Eures Ribeiro, primeiro por ser seu parente, e depois por ser seu apoiador.

Fábio foi escolhido por Eures para lhe suceder nas eleições de 2020, neste momento o então gestor gozava de uma aprovação que beirava os 70%, logo, tinha a tranquilidade de escolher quem bem lhe interessasse, escolheu seu primo e fiel escudeiro. A eleição foi certa, Fábio se elege com cerca de 21 mil votos contra cerca de 13 mil do seu opositor Moizés Barboza.

Para a surpresa de Ribeiro, líder político não apenas em Bom Jesus da Lapa, mas de toda a região, o seu pupilo não era bem quem ele imaginava. Já nos dois primeiros anos de gestão de Fábio, era perceptível perceber o desleixo que a cidade virou, o poder concentrado na secretaria de administração comandada por um estranho ao povo lapense, Victor Hugo Souza Batista, e outras personagens que nem vale à pena citar.

A ausência de uma gestão forte gerou um caos na cidade, saúde em decadência, falta de pagamento dos médicos, falta de remédios nas unidades, postos, hospital e UPA; educação com sérios problemas: merenda escolar de má qualidade ou mesmo a falta dela, ar condicionados quebrados, falta até combustível para o transporte de  estudantes; problemas recorrentes no SAAE ( Serviço Autônomo de Água e Esgoto),  falta d’água nos bairros novos, valor elevado do serviço, má qualidade da rede de esgoto; na infraestrutura vimos o abandono dos bairros novos da cidade, Vila maia, primavera I e II, Vila nova, dentre outros, sem citar as estradas vicinais que dão acesso ao interior do município que esses quatros anos sofre com a falta de atenção; a assistência social foi um item à parte, já que essa foi uma das políticas mais afetadas pela falta da atual gestão, virou um cabide de emprego dos protegidos de Fábio, negligenciando a assistência às famílias em vulnerabilidade; e por último o abandono à romarias, que gerou a insatisfação de toda a cidade nesse ano, dentre outros.

A má gestão do governo de Fábio foi o que gerou o descontentamento de Eures, que colocou seu nome para voltar ao governo de Lapa, gerando o racha para essas eleições, como diz o ditado: “dá poder a um homem e você o conhecerá”. Fábio se mostra nessa campanha como uma pessoa muito controversa, se fazendo de bom moço, mas por trás reuniu um grupo de apoiadores raivosos pagos com contratos na prefeitura, prontos para atacar quem falar a verdade sobre sua gestão. Fábio colocou os cofres públicos à disposição da sua reeleição levando a folha de pagamento ao limite aceito pela lei de responsabilidade fiscal, encontros regados a comes e bebes, carreatas, e o último, a sua campanha tentou levar a juventude para seu encontro por duas vezes essa semana, mas teve que amargar um público muito reduzido, não deu pra gerar nem uma foto decente pra postar nas redes sociais.

O humor de Fábio também é noticia nos bastidores da política, há duas semanas ele atacou verbalmente um apoiador de Eures em um restaurante da cidade, tendo que ser contido por seu segurança que ameaçava o rapaz com voracidade e por pouco não foi às vias de fato, outro fato dando conta por conversas vazadas são as recorrentes discursões acaloradas em grupos de apoiadores, a ponto de restringirem as mensagens, dizem até que o próprio Fábio vem tendo descontroles emocionais o levando a uma tal quebra de pratos e gritarias.

Por fim, tudo indica que o gestor da cidade está à beira do abismo, levando seu secretário de estimação e uma rejeição altíssima, resta a ele tentar comprar apoios políticos, se vestir de uma pessoa vitimizada, tentar sair na foto sorrindo, e buscar ganhar as eleições a qualquer custo, e isso certamente vai lhe fazer cair no mais profundo ostracismo político já visto na cidade, isso depois do fim do seu mandato em 31 de dezembro.

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