Estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e da Universidade do Oeste da Bahia (UFOB) iniciam nesta sexta-feira, 1º de novembro, e vão até o dia 9 de novembro, as atividades formativas do VIl Quilombando – Estágio de Vivência em Comunidades Quilombolas do Território Velho Chico, na Bahia.
Esse projeto de extensão é realizado em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e o movimento quilombola regional (CRQ), e é destinado a alunos de diferentes cursos de graduação, especialmente das licenciaturas. O Quilombando promove vivências em diversas comunidades quilombolas situadas em municípios que fazem parte do Território Velho Chico, como Bom Jesus da Lapa, Serra do Ramalho, Sitio do Mato, Paratinga, Barra, Muquém do São Francisco e Malhada, além de outras regiões do estado. O objetivo é promover a troca de saberes e conhecimentos, além de inserir os estudantes na realidade das comunidades quilombolas, reforçando a compreensão de temas como territorialidade, memória, cultura e identidade étnico-racial.
Neste ano, o Quilombando está integrado às ações da Escola Quilombo UFRB, um projeto financiado pela SECADI/MEC, que visa aprofundar a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola
(PNEERQ).
Durante a vivência, os estudantes conhecerão comunidades como Jatobá (Muquém do São Francisco), Barro e Tomba (Paratinga), Mangal Barro Vermelho (Sítio do Mato), Araçá Cariacá, Lagoa das Piranhas e Rio das Rãs (Lapa), Água Fria (Serra do Ramalho), Tomé Nunes e Pau D’Arco (Malhada), além de Parateca (Malhada). Eles visitarão espaços produtivos, educativos e formativos, conversarão com a juventude sobre o Ensino Superior e conhecerão as escolas quilombolas da região. Também dialogarão sobre a PNEERQ com as comunidades.
As atividades são coordenadas por Joseilton de Oliveira Purificação, mobilizador social da CRQ; Napoliana Pereira Santana, professora da UFOB;
Tiago Rodrigues dos Santos, professor da UFRB;
Adma Bernadino, professora da UNEB, Campus XVII; e Nivaldo Dultra, professor da UNEB, Campus VI.
Com informações de Noticiasdalapa
