sábado, novembro 23, 2024

Fábio Nunes é o retrato da tranquilidade em uma das campanhas mais agressivas de todos os tempos

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Por Emanoel Virgino

No embate e diante dos ataques, Fábio Nunes permanece incólume às agressões a si e ao seu grupo

Destino é sinônimo de determinação, mas também de acaso ou desígnio, dentre outros termos. Estes intentos marcam a trajetória do prefeito de Bom Jesus da Lapa, Fábio Nunes (PT), que em 2020 venceu as eleições obtendo 21.739 votos, o que significou 61,72 do total computado.

À época, o adversário de Fábio era Moizés Barbosa, que obteve 12.526 votos, o que significou 35,56% do total. Hoje, como aliados esses votos chegam a 34.265 ou 97,56% do total computado.

Porém, não é a perspectiva de uma tese que faz com que Fábio Nunes continue sendo uma pessoa muito tranquila e consciente do papel que exerce na história de Bom Jesus da Lapa, não porque suas ambições o alçaram ao posto que ocupa na atualidade, porém, por ser uma pessoa fiel, como foi por muitos anos ao seu adversário nestas eleições.

É bom lembrar que Fábio Nunes não rompeu com Eures, mas foi o contrário. Entretanto, fiel aos seus princípios e consciente de que deverá concluir um trabalho que não teve a oportunidade de fazê-lo em apenas quatro anos, imagina que mais quatro será o suficiente para ficar quite com a cidade. o que significa também a população.

Do lado adverso, o pessoal que acompanha o também pré-candidato Eures Ribeiro (PSD),  que ambiciona retornar à Prefeitura, já que não conseguiu dissuadir Fábio Nunes de não buscar a reeleição, tendo assim, rompido com o ex-parceiro, não encontra motivos para atacar o gestor atual e direciona as baterias de fake news para o secretário de administração, Vítor Hugo, nas redes sociais.

Por ironia do destino, Vítor Hugo chegou em Bom Jesus da Lapa na segunda gestão e Eures Ribeiro, como representante de um escritório de advocacia de Guanambi, que fora contratado por Eures durante sua segunda campanha a prefeito. Depois da campanha, Vítor foi convidado pelo próprio Eures para ocupar a secretaria de administração, devido à qualidade dos seus serviços.

O secretário se tornou muito popular, por meio de sua postura solícita para com todos, além de uma grande simpatia e força de determinação. Mas Eures não se sente confortável com alguém que brilhe mais do que ele, e hoje Vítor também se tornou persona non grata para Eures.

Assim como ocorre em toda sua história política, Eures de tempos em tempos rompe com aqueles com quem faz parceria, sendo o ocorrido na campanha atual apenas a repetição de fatos registrados ao longo de 30 anos de história política.

Se no período de oito anos como prefeito, Eures teve um histórico de perseguição e postura ditatorial, em quatro anos, Fábio Nunes demonstra uma aproximação com as classes, tendo revisto benefícios negados pelo ex-gestor, como é o caso dos precatórios e aumento salarial das categorias.

A história futura está a menos de três meses para acontecer, quando ocorrerá o pleito eleitoral em 6 de outubro. Mas, dificilmente a expressão tranquila e risonha de Fábio Nunes será alterada diante das pessoas, já que talvez sua missão seja de fato reservada a ele como uma ventura, propósito daqueles que têm estrela. Como se diz, tudo é o que Deus quer.

Em Bom Jesus da Lapa e região.

 

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