quinta-feira, novembro 14, 2024

Mulheres retornam à Câmara Municipal de Bom Jesus da Lapa bem representadas

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Emanoel Virgino

Elas estiveram ausentes da bancada das decisões nos últimos quatro anos como protagonistas

A gestão atual não conta com mulheres no plenário da Câmara Municipal. Aquelas que ocuparam a bancada desde 2020, eram suplentes: Maria Leles, Jamima Queiros e Andréia do João Paulo II, ocasionalmente.

Na campanha deste ano, a representação feminina veio muito forte e conquistando uma quantidade de votos digna de nota. Juliana Vaz (PT) foi o sexto nome mais votado na eleição chegando a 990 votos, à frente de vereadores experimentados nas urnas como Zezinho Duarte, Zenilton, Cori, Nerivaldo e Davy Archanjo.

Maria Leles (Republicanos) foi a segunda mulher eleita no pleito. Ela quase desistiu da disputa em prol do ingresso de um filho na carreira política, mas, com o racha entre Eures e Fábio Nunes, ela foi convidada a disputar e pode escolher o partido no qual fosse protagonista. Ela foi o 13º nome que obteve mais votos, chegando a 851, porém, atrás de nomes como Andyr Show (980) e Nerivaldo (874).

Andreia do JP2 (MDB) foi a terceira mulher eleita, com 769 votos, sendo o 18º nome a obter mais votos, porém, à frente de Dr. Ernesto (MDB), Sérgio do Bandeira (PSD) e Romeu Thessing (PP).

Outras mulheres foram bem votadas, como é o caso de Kelly Dourado (675), Marina Ramos (361), Regina Tanajura (328), Darlene (308) e Kamilla Duarte (297). No total, todas as candidatas que disputaram as eleições obtiveram 9.804 votos, o que corresponde ao percentual de mulheres na disputa, conforme exigências do TSE.

Entretanto, os números ainda não colocam a mulher em um patamar mais alto na política lapense, já que na maioria dos casos elas são tratadas apenas como objetos de cota feminina, sem que haja investimento em suas campanhas. Mesmo mulheres com grande potencial político, acabam por não ter votos suficientes, uma vez que seus partidos as ignoram.

Espera-se que na gestão futura, as mulheres vereadoras sejam mais voltadas à causa delas mesmas na política, do que aos caprichos do gestor e dos nomes que obtêm mais votos ao longo das décadas. Para isso, elas precisam criar um movimento que as fortaleça e adquiram protagonismo, caso contrário, chegará outro tempo em que serão apenas suplentes, como foi desde 2020.

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