Não há nenhuma comunidade no Nordeste do Brasil onde não se encontre um ou mais sanfoneiros tocando um bom baião em festas locais.
Sendo a sanfona o maior símbolo da cultura popular musical do Brasil, em muitas cidades há eventos como apresentação de orquestras ‘sanfônicas’, tributos e homenagens ao mestre Luiz Gonzaga e a outros pares como Dominguinhos, Sivuca, Caçulinha, Osvaldinho do Acordeon e Lindu do Trio Nordestino, sendo eles os maiores exponentes deste instrumento no país, não desmerecendo outros mestres brasileiros.
O II Encontro de Sanfoneiros em Bom Jesus da Lapa, que aconteceu na noite de sábado, 13, no Braunão, veio confirmar a força, a beleza e o envolvimento de músicos e plateia em uma interação alegre, familiar e perfeita.
Sanfoneiros da Paraíba, Pernambuco, Salvador, Macaúbas, Ibotirama e Guanambi reuniram-se no palco fazendo uma apresentação coletiva e depois cada um deles fez seu próprio show.
Marquinhos Café, Gel Barbosa, Eugênio Cerqueira, Jussiê do Acordeon, Gerri Cunha e Kleber Moreno foram os mestres da sanfona convidados pelo produtor Sócrates Rocha para o encontro deste ano.
Quem esteve presente no evento pode apreciar a performance de cada um deles, que selecionaram o melhor do repertório de forró raiz, tanto instrumental quanto com vocal.
Carlos Vilela, artista da terra que já gravou vários CDs de forró e tem o nome divulgado em todo o Brasil, sendo respeitado por grandes artistas nordestinos, fez uma participação especial a convite de Marquinhos Café.
Foi uma noite muito agradável de cultura que agrega valores à convivência, ao encontro de amigos e famílias, o qual se repetirá em 2022 porque já está no calendário cultural de Bom Jesus da Lapa.
Da redação