Um dos organizadores do jantar que reuniu Lula (PT) e Geraldo Alckmin (sem partido, ex-PSDB) neste domingo (19), o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas, rebateu a declaração irônica de Sergio Moro sobre o evento.
“Moro está buscando imunidade parlamentar para fugir da cadeia, para onde ele deveria ter sido mandado quando, a pretexto de combater a corrupção, corrompeu o sistema de Justiça. É um juiz criminoso e parcial. E o cinismo dele só não é maior que o mau-caratismo”, disse Carvalho ao Painel.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro e pré-candidato do Podemos à Presidência da República em 2022 perguntou em suas redes sociais “impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?”
O jantar contou com cerca de 500 convidados no restaurante A Figueira Rubaiyat, em São Paulo.
Foi a primeira aparição em público de Lula e Alckmin em meio a articulações para que o ex-tucano seja vice do petista na disputa para o Planalto nas eleições de 2022.
Representantes de diversos partidos foram na festa. Rodrigo Maia, Gilberto Kassab (PSD), Baleia Rossi (MDB-SP), Paulinho da Força (Solidariedade-SP), Orlando Silva (PC do B-SP), Carlos Siqueira (PSB), Márcio França (PSB), Marcelo Freixo (PSB-RJ), Fernando Haddad (PT), Gleisi Hoffmann (PT-SP), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Arthur Virgílio (PSDB) e Renan Calheiros (MDB-AL) estavam entre os presentes.
Antes do evento, Marco Aurélio Carvalho havia dito que Moro e João Doria (PSDB-SP) eram os únicos considerados “personas non grata” pelo grupo.
Camila Mattoso, Folhapress