Racha na Assembleia de Deus divide bolsonaristas e apoiadores de Lula e define perfil da base parlamentar nas eleição e negociações para o novo governo
As eleições de 2022 estão no centro de uma verdadeira guerra que divide a poderosa bancada evangélica no Congresso, composta por 115 deputados e 13 senadores. Em disputa, a presidência da Frente Parlamentar Evangélica que poderá ser ocupada por um parlamentar apoiador de Lula ou um bolsonarista.
O embate definirá a relação da liderança parlamentar evangélica com o provável governo Lula e será chave nas negociações do novo governo entre a eleição e a posse.
O racha acontece na Assembleia de Deus, a maior denominação evangélica do Brasil, e tem trocas de acusações e ofensas, informa Bela Megale, em O Globo.
Os deputados Cezinha de Madureira (PSD-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) são os protagonistas do embate. Cezinha pertence ao ligado ao Ministério de Madureira, comandado pelo bispo Manoel Ferreira.
No início de junho, Lula manteve um longo encontro com o bispo Ferreira, que é o presidente da Assembleia de Deus – Ministério de Madureira. Ele apoiou os governos do PT, rompeu e sinaliza o retorno à aliança.