domingo, novembro 24, 2024

Moizés Barbosa tenta pela segunda vez uma vaga a deputado estadual

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Moizés Barbosa é um dos 58 candidatos a deputado estadual do partido União Brasil pela Bahia, sendo que 10 deles vêm para tentar a reeleição.

Ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado é um sonho de muita gente, assim como é uma grande aspiração do empresário e político lapense, que tem na bagagem três disputas eleitorais, sendo sempre bem votado.

Nestas eleições, ele fez uma parceria buscando apoio e apoiando o deputado federal, Arthur Maia, que tem três mandatos na Câmara Federal e tenta emplacar a quarta vitória.

Estar no grupo do candidato a governado, ACM Neto, pode ser um fator positivo na região para os candidatos a deputado. Moizés Barboza é um deles, que também aposta no espírito de mudança que toma conta do povo.

“Eu precisei trabalhar desde meus oito anos de idade para complementar a renda de casa, nossa família ganhava muito pouco e a vida era muito difícil naquela época”.

Quem é Moizés

Moizés sempre diz que: “Ainda menino, eu trabalhei de engraxate, revendedor de picolé, casquinha, e outros lanches que minha mãe fazia; cheguei a  fazer frete na feira até ali mais ou menos nos meus quatorze anos, dali, fui trabalhar numa sorveteria. Então, uma vida muito dura, mas sempre alegre, sempre pensando em como sair daquela situação e ter uma vida independente”.

“Já com meus dezoito anos de idade, eu estudava, trabalhava numa farmácia e estagiava na Inspetoria durante a semana. Sem muitas condições, surgiu uma oportunidade,  uma amiga que estava vendendo algumas máquinas de datilografar, na mesma escola onde eu fiz meu curso usando meu horário de almoço”.

“No memento eu não tinha dinheiro pra poder comprar as máquinas, mas vi uma oportunidade, então eu pedi pro meu pai para vender as duas únicas vaquinhas que a gente tinha, que na verdade era nossa garantia para um momento de dificuldade”.

“A princípio ele não concordou, mas eu insisti com ele, eu e minha querida mãe, pra que a gente pudesse comprar aquelas máquinas e montar um curso de datilografia, e com muito custo meu pai vendeu as vacas e a gente fez esse investimento, essa é a história da primeira empresa que eu montei com  minha família, que inclusive éramos todos funcionários”.

“Meu pai vendo a minha dedicação, aquela paixão, aquele brilho no olhar, vontade de mudar de vida, ele pega aquelas vaquinhas e vende. Eu brinco que se não fosse essas duas vaquinhas eu não teria conseguido montar meus negócios”.

“No inicio foi difícil, eu continuava trabalhando na farmácia, estagiava e administrava a empresa agora, a empresa de datilografia com 5 máquinas de escrever”.

“A escola de datilografia cresceu, de  cinco máquinas passou a trinta e duas, formamos milhares de alunos,  depois de um processo natural passou a ser uma escola de informática que começou com 4 computadores e hoje nós somos uma provedora de Internet, duas instituições de ensino à distância: uma universidade e uma faculdade”.

“É lógico que eu precisei ter muita garra, muita dedicação, é lógico que eu tive uma visão de futuro; eu enxerguei uma chance de poder crescer na vida, mas se eu não tivesse o apoio, o suporte dos meus pais para me ajudar, me dando um empurrãozinho pra eu alavancar  e hoje ser quem eu sou, talvez eu não tivesse conseguido ou demoraria muito mais pra poder conseguir”.

“Então, pessoas precisam de ajuda, de suporte, precisam de quem acredite nelas, nós precisamos ter governos que acreditem na gente, parentes que acreditem na gente, precisamos andar com amigos que acreditem na gente”.

É por isso que quando eu bato um papo com uma criança ou com um adolescente, e ele me conta um pouco do que ele vai ser no futuro, eu digo pra ele: ‘Eu acredito em você, porque um dia fui um sonhador, assim como você’”.

Eu nasci no interior do município de Bom Jesus da Lapa, mais precisamente no estado da Bahia, mas vim para a sede da cidade aos oito anos para ser alfabetizado”.

“Aqui no meu estado apesar da grande maioria ser um povo muito sofrido, o que eu amo na Bahia é que a gente é um povo feliz, alegre, receptivo, acolhedor, mesmo em meio de tanto sofrimento, encontrar motivo pra ser feliz, é um povo de fé que adora orar ao senhor e acreditar que dias melhores virão”.

“Minha mãe morreu de embolia pulmonar, quando eu tive um problema de saúde e a médica me disse pra eu correr pra uma exigência de hospital que eu estava com sintomas de embolia eu tive muito medo, por conta de um trauma que eu tinha da morte da minha mãe. Sou um homem de muita fé, a fé sempre me acompanhou e eu me apeguei com Deus, foi o momento em que a fé me salvou”.

Por Mara Cerqueira

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