sexta-feira, outubro 18, 2024

Moizés Barbosa tem a coragem de fazer campanha modesta em tempos de estelionato eleitoral

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As campanhas eleitorais sempre foram uma oportunidade de muitos candidatos abusarem do seu poder econômico, para obter vantagens frente aos eleitores desavisados ou mesmo descomprometidos com suas responsabilidades para com  a democracia. Neste caso, o processo eleitoral que acontece de dois em dois anos fica comprometido.  Neste ano escolheremos deputados estaduais e federais, senadores, governadores de estados e presidente da república.  O processo eleitoral vem apresentando uma lógica antiga: quem tem mais dinheiro vence.

O direito ao voto deveria ser a maior dádiva trazida pela democracia brasileira a partir da Constituição Brasileira em 1988. O povo escolher seus representantes está longe de ser uma escolha genuinamente democrática. Isso porque sempre o voto foi maculado com a falta de respeito pelo cidadão por parte de muitos políticos, sobretudo aqueles candidatos cujo poder econômico é alto ou são apadrinhados de grandes forças políticas que insistem em conservar práticas nada republicanas para formarem os chamamos currais eleitorais.

Na Bahia com a ascensão do Partido dos Trabalhadores, houve uma visível mudança nas lideranças locais, e se esse fato foi desejado por muito tempo pelas minorias, agora vemos que muito oportunismo aconteceu nesse período de 16 anos do PT, pequenos políticos de partidos fisiológicos tomaram espaço que era ocupado por famílias quatrocetonas, que sempre foram apadrinhados pelo Carlismo, formando os novos senhores que comandam seus currais eleitorais baianos a mãos de ferro.

Digamos que a campanha raiz é aquela na qual todos os candidatos pudessem sair com o mesmo poder econômico e que levassem seus respectivos nomes e projetos políticos para a escolha livre dos eleitores, certo? No entanto isso está longe de se tornar realidade; a própria reeleição já é uma deturpação da lógica democrática e demonstra que se um candidato é da força política que está no poder, ela terá mais condições de barganha com a população, que acarretará em práticas ilegais da parte dos candidatos mais abastados.

Nesta eleição, o candidato a Deputado estadual Moizés Barbosa está em plena campanha eleitoral, apesar do apoio de nomes como ACM Neto e Arthur Maia, ele apresenta uma campanha bastante modesta, se for comparada a de outros  que também estão no páreo para uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia.

É evidente que as escolhas dos eleitores devem vir da capacidade do candidato, das propostas que ele apresenta e de sua credibilidade,  mas, infelizmente, tem crescido a ideia de que políticos são todos iguais, criando nos eleitores o descrédito na classe, gerando um ambiente em que o eleitor conclua que precisa ganhar alguma vantagem antes do processo eleitoral, incentivando o estelionato eleitoral.

Moizés traz em seu discurso a defesa da família como célula principal da sociedade, e quando falamos em família, estamos tratando de um núcleo onde nascem e crescem as pessoas, e defende que essas tenham a capacidade de se desenvolver, mas o amor por Bom Jesus da  Lapa realmente faz parte de todo o seu discurso, demonstrando que pretende ter essa micro região de como foco da sua campanha, mas isso não o restringe, na semana passada ele esteve no subúrbio ferroviário de Salvador onde teve agenda com apoiadores.

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Por Mara Cerqueira

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