Nos 200 anos de Independência do Brasil e nos quase
100 anos de Bom Jesus da Lapa, será que somos realmente independentes?
7 de setembro de 2022 – O Brasil celebra seu Bicentenário de Independência em meio a um ano de Copa do Mundo e eleições. Ainda pós pandemia o país traz em sua bagagem, economia abalada, saúde fragilizada, desemprego em alta, a fome que avança atingindo mais de 33,1 milhões de pessoas, segundo dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar, dentro do contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. Enfim, vivemos o caos?
Nossa democracia cresceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em uma cidade de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Quanto ao desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável, muito temos ainda a conquistar.
HISTÓRIA: Foi no ano de 1822, no dia 7 de setembro que Dom Pedro proclamou a independência do Brasil às margens do rio Ipiranga. O ato se tornou um marco histórico para o país. Ali, foram cortados laços coloniais com Portugal e o Brasil deu um importante passo para um novo ciclo, um novo período cultural, sociológico e histórico do país. Vivemos vários momentos da nossa história, como por exemplo, o Estado Novo (1937-1945) e a Ditadura Militar (1964-1984). O direito ao voto, por exemplo, era restrito aos homens e os eleitores só votavam nos candidatos indicados pelos coronéis de cada região, o chamado “voto de cabresto”.
E ai? Isso lhe parece familiar nos dias atuais?
“Infelizmente, vivemos isso em nossa amada e querida Bom Jesus da Lapa. O funcionalismo público vive à base da ameaça, da insegurança e da perseguição política daqueles que aproveitam do emprego em troca do voto. É inadmissível que ainda ocorra situações como por exemplo, com apenas uma canetada o prefeito demitiu mais de mil contratados. Detalhe, sem explicação alguma. Hoje entendemos o motivo: A prefeitura de Bom Jesus da Lapa é um grande cabide de emprego para os apoiadores do seu padrinho político. Na última semana diversas denúncias foram realizadas nas redes sociais por meio de vídeos e fotos de pessoas que seriam funcionários fantasmas que receberiam sem trabalhar, ou seja, tiram o direito de um pai ou mãe de família de colocarem comida na mesa com um trabalho digno e honesto. É um absurdo, por exemplo, mais de 10 anos sem concurso público na cidade. Temos que dar independência para os servidores municipais. O tempo da perseguição precisa acabar. Ano que vem celebraremos o centenário de Bom Jesus da Lapa, e nós podemos fazer diferente para mudar essa triste realidade”, enfatizou Moizés Barbosa, candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia, na véspera da Independência do Brasil.
Release ASCOM – MOIZÉS BARBOSA