Faltando pouco mais de 20 dias para as eleições, o candidato a governador João Roma (PL) parece que foi esquecido pela direção nacional do seu partido e partiu para a realização de uma vaquinha virtual para conseguir recursos para sua campanha na Bahia.
De acordo com dados disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro da Cidadania do Governo Bolsonaro não teve acesso a sequer um centavo do PL, diferentemente de outros candidatos a governador do partido pelo Brasil, que, juntos, já receberam a quantia de R$ 55 milhões da sigla.
Correndo contra o tempo e em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais na Bahia, Roma, então, resolveu recorrer ao seu eleitorado para conseguir recursos e lançou a campanha online, divulgada nesta sexta-feira (9), através da sua assessoria de imprensa.
“Se você deseja uma Bahia transformada, que seja motivo de orgulho para todos os baianos, faça a sua doação online para fortalecer a campanha de João Roma. A doação é fácil, basta acessar votolegal.com.br/joaoroma e contribuir com qualquer valor. Vamos juntos construir essa nova Bahia de mãos dadas com o Brasil!”, diz a nota.
Informações chegadas a este Política Livre dão conta de que o repasse do PL para Roma deve ser feito nos próximos dias. Dentro do diretório estadual, inclusive, é visto com normalidade a criação de uma vaquinha para motivar os bolsonaristas baianos a participar da campanha.
Confira a lista dos candidatos a governador já ajudados financeiramente pelo PL neste pleito:
Manato (Espírito Santo) – R$ 100 mil
Coronel Diego Melo (Piauí) – R$ 300 mil
Zequinha Marinho (Pará) – R$ 1 milhão
Nilvan Ferreira (Paraíba) – R$ 1 milhão
Ronaldo Dimas (Tocantins) – R$ 1,5 milhão
Valmir de Francisquinho (Sergipe) – R$ 3 milhões
Marcos Rogerio (Rondônia) – R$ 4 milhões
Claudio Castro (Rio de Janeiro) R$ 6 milhões
Jorgilho Mello (Santa Catarina) – R$ 6 milhoes
Carlos Viana (Minas Gerais) – R$ 6,4 milhões
Major Vitor Hugo (Goiás) – R$ 7 milhões
Onyx Lorenzoni (Rio Grande do Sul) -R$ 8 milhões
Anderson Ferreira (Pernambuco) – R$ 11 milhões + R$ 230 mil (direção estadual)
Política Livre