Dilma teve 10 mulheres na Esplanada dos Ministérios em seu primeiro mandato, entre 2011 e 2014
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nomeou nesta quinta-feira, 29, os ministros que faltavam para completar as indicações de seu governo para ocupar a Esplanada dos Ministérios a partir de janeiro de 2023. Ao todo, serão 26 homens e 11 mulheres, recorde feminino nas gestões federais do país.
“Eu estou feliz porque, nunca antes na história do Brasil, teve tantas mulheres ministras. Nunca antes. E estou feliz porque nunca antes na história do Brasil, tivemos uma indígena ministra dos Povos Indígenas”, disse Lula ao completar os anúncios de ministros nesta quinta.
O recorde anterior foi no primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014, quanto tinha 10 mulheres em ministérios.
Com o time do primeiro escalão do governo escalado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) vai comandar o Planejamento; a deputada eleita Marina Silva (Rede) vai voltar a chefiar o Meio Ambiente, e a também deputada Sônia Guajajara vai para os Povos Originários. A jornalista Anielle Franco será ministra da Igualdade Racial; a ex-jogadora de vôlei Ana Moser vai para o Esporte e a deputada federal Daniela de Souza Carneiro vai comandar o Turismo.
Por sua vez, a Cultura vai ficar com a cantora Margareth Menezes; o Ministério da Saúde com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade; a ex-secretária de enfrentamento a violência contra Mulheres Cida Gonçalves vai ficar com a pasta das Mulheres. A economista Esther Dweck vai para a Gestão e Luciana Santos comandará a pasta de Ciência e Tecnologia.
A Tarde
