sábado, outubro 19, 2024

Exército indicia primeiro militar por participação em ataques golpistas

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O Exército decidiu nesta sexta-feira (13) indiciar o coronel da reserva Adriano Camargo Testoni, militar que participou dos atos golpistas de domingo (8) e proferiu ataques contra integrantes do Alto Comando da Força.

O indiciamento ocorreu após o fim do Inquérito Policial-Militar contra Testoni, aberto na terça (10).

A conclusão do inquérito aponta que o coronel da reserva cometeu dois crimes tipificados no Código Penal Militar: injúria contra oficiais-generais e ofensa contra as Forças Armadas.

Testoni teve a conduta investigada pelo Exército após gravar um vídeo durante os atos golpistas de domingo (8) em que atacava generais e dizia ter vergonha de ser militar.

“Bando de generais filhos da puta. Covardes. Olha o que está acontecendo com a gente. [Ex-comandante] Freire Gomes, filho da puta. Alto Comando do caralho. Olha o povo, minha esposa”, disse o coronel na gravação.

Na segunda-feira (9), após a repercussão do caso, Testoni gravou vídeo pedindo desculpas. No decorrer da semana, ele faltou a dois depoimentos que estavam marcados sob a justificativa de que estaria com problema de saúde.

Mesmo na reserva, Testoni trabalhava no Hospital das Forças Armadas com contrato de Tarefa por Tempo Certo —tipo de contratação utilizado no Exército, Marinha e Aeronáutica para empregar militares da reserva ou reformados para funções temporárias e específicas.

Após a gravação do vídeo, o coronel foi demitido do cargo. Pelo posto que ocupou, Testoni recebe R$ 25 mil bruto de aposentadoria.

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Cézar Feitoza/Folhapress

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