sábado, outubro 19, 2024

Ex-comandante militar do Planalto sugeriu “banho de sangue”

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General Gustavo Henrique Dutra de Menezes, demitido na semana passada, teria impedido desmonte de acampamento

O ex-comandante militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, agiu para impedir a desmobilização de um acampamento bolsonarista em frente ao Quartel-General do Exército. A ordem emitida no dia 8 de janeiro, data dos atos terroristas na Praça dos Três Poderes, insinuou a ameaça de um “banho de sangue”.

Os relatos colhidos pela Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal foram obtidos pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. Gustavo Henrique Dutra de Menezes foi demitido na semana passada pelo general Tomás Paiva, chefe do Exército.

Segundo o relato dos policiais, Dutra de Menezes não só proibiu o desmonte, conforme contou a coluna, como afirmou que, caso a Polícia Militar levasse à frente o desmonte naquela noite, haveria um “banho de sangue”. Os policiais ficaram em dúvida se o Exército tinha conhecimento de que havia bolsonaristas armados no acampamento que diziam ser “familiar” ou se os próprios militares disparariam contra os policiais.

Após questionado pelos policiais, o comandante disse que se referia a possíveis acidentes que poderiam acontecer em decorrência de uma eventual correria causada pela ação da PM. Mas, para os policiais, a impressão foi de que o general fez uma ameaça de atirar contra quem tentasse retirar, naquela noite, os golpistas dali.

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A Tarde

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