sábado, novembro 23, 2024

Eures Ribeiro propõe PL para combater intolerância religiosa na Bahia

Leia também

Deputado estadual representa  Bom Jesus da Lapa onde acontece a maior romaria no Estado

Projeto de lei apresentado pelo deputado Eures Ribeiro (PSD) na Assembleia Legislativa estabelece normas e medidas preventivas para combater atos de intolerância religiosa e violência direcionada a cultos, símbolos, lugares sagrados e práticas de religiões, com especial ênfase nas de matrizes africanas e indígenas.
“O racismo e a intolerância religiosa têm sido uma prática abusiva e constante no nosso Estado, em especial nas religiões de matrizes africanas e indígenas, mas não apenas a elas. Assim é essencial avançarmos na legislação que iniba, sancione e afaste cada vez mais os atos de racismo e intolerância religiosa”, defendeu Eures, ao justificar a proposta,
Uma das principais medidas previstas na proposição é a abertura imediata de processos penais, cíveis e administrativos pelo Estado sempre que ocorrer prática de racismo ou intolerância religiosa. Além disso, o PL prevê a suspensão e perda de benefícios fiscais para pessoas físicas ou jurídicas envolvidas em tais atos discriminatórios, bem como a suspensão e perda de contratos e convênios firmados com o Estado.
Os poderes Executivo, Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário terão a responsabilidade de estabelecer procedimentos para a efetividade da preferência na tramitação dos processos relacionados ao combate ao racismo religioso, com o objetivo de acelerar a resposta do sistema de justiça em casos dessa natureza.
De acordo com o parlamentar, a sanção de benefícios fiscais e a suspensão de contratos e parcerias são ferramentas essenciais para proteger a liberdade religiosa e combater atos nefastos que têm sido constantes na sociedade baiana. “Entendemos que essa medida possibilita a todas as esferas da administração pública uma atuação mais firme contra esses atos nefastos à sociedade baiana”, acrescentou ele.
Além das sanções, Eures defendeu a necessidade de todos os poderes realizarem um programa específico de combate ao racismo e a intolerância religiosa. “É importante ressaltar que as sanções previstas na lei não isentam a reparação civil, administrativa e criminal das pessoas que praticaram atos de racismo e intolerância religiosa, o que significa que os infratores serão responsabilizados em todas as esferas da Justiça”, acrescentou ele.
Ascom Alba

Deixe um comentário

Por favor, insira seu comentário!
Por favor, insira seu nome

spot_img

Última notícias