Primeira sessão do ano na Câmara atraiu secretários e lideranças municipais ao plenário
#SESSÃO solene inaugurou o ano legislativo de Bom Jesus da Lapa nesta quinta-feira, 15, na Câmara Municipal, tendo como convidado o secretário de administração Vítor Hugo, que foi falar em nome do prefeito Fábio Nunes, trazendo as boas novas da administração para o ano eleitoral.
#TODOS OS 15 vereadores compareceram ao pleno e 14 deles falaram, sendo que os quatro de oposição fizeram suas críticas, cada um ao seu estilo, três deles moderados e o mais encrespado deles, Dr. Ernesto Fraga, como sempre, “soltou os cachorros” em tudo que representa a administração atual, em alto e bom tom para o secretário Vítor Hugo ouvir, o qual permaneceu em sua habitual tranquilidade ouvindo a explanação do parlamentar municipal.
#O VEREADOR “profeta”, Sérgio do Bandeira, prenunciou uma verdadeira guerra em Bom Jesus da Lapa no ano de política “apocalíptica” na cidade da fé, a ponto de fazer os mais pentecostais murmurarem em silêncio a máxima “tá repreendido, em nome de Jesus”, outros disseram simplesmente: “lá ele”..
#O EDIL alertou que, segundo seu entendimento, a disputa vai trazer uma suposta insegurança social, temendo que o seja um ano de atos antidemocráticos, o que poderá não fazer bem para o reconhecido cidadão pacífico da terra das romarias.
#VOLTANDO ao edil Ernesto Fraga, que foi acusado de ter agido com exagero ao fiscalizar um órgão de saúde pública, sendo que teria coagido uma servidora para fiscalizar e filmar o ambiente, ele alegou que até ameaça de morte já recebeu.
#ENTRETANTO, o sempre conciliador Coriolano Leite, o Cori, disse em sua fala que a disputa entre oposição e situação sempre acontece, o que é bom para a democracia. Para ele, a crítica é preciso ser feita, sendo esse o papel da oposição. Ele enalteceu o espírito amigável entre as duas partes, o que fez os presentes se sentirem confortáveis, talvez até arrancando dos petencostais que ouviram a explanação, um reconfortante “glória a Deus”.
#A OPOSIÇÃO chegou em 2024 desfalcada, uma vez que o vereador Jair do Leocádio já se posiciona ao lado da situação, que passa a contar com 11 vereadores. Antes muito crítico do governo de Fábio Nunes, o vereador não conseguiu continuar se associando ao grupo de oposição, já que sempre teve uma fissura política com o deputado federal Arthur Maia desde a eleição de 2012, quando estava no PPS e ganhou mas não levou devido a questões partidárias que não legitimaram a sigla na época. Com os rumores de que o parlamentar congressista está envolvido na eleição, podendo até chegar com o ex-prefeito Roberto Maia na cabeça da chapa, Jair decidiu ingressar nas fileiras de Eures Ribeiro.
#MAS ELE entrou mudo e saiu calado. Jair foi o único vereador presente que permaneceu em silêncio monástico durante todo o desenrolar da sessão, deixando o plenário carente de sua fala que costumava ser pautada em denúncias e críticas cítricas ao modelo de gestão da Prefeitura e ao grupo do deputado estadual Eures Ribeiro.
#A IMPRESSÃO que se dá é que Jair ainda está treinando para ser situação. Para isso, é preciso um pouco mais de tempo convivendo com os situacioniastas mais comprometidos, como é o caso do presidente da Casa, Eduardinho, dos colegas Euler Nogueira, Zenilton, Zezinho ou Jamima.
#DEPOIS de suas falas, os vereadores de oposição se retiraram da bancada plena, o que causou estranheza àqueles que permaneceram para ouvir todos os colegas concluírem suas explanações. A atitude dos quatro contrários fez com que o presidente da Casa, Eduardinho Filho, questionasse por que eles não estavam ali naquele momento, uma vez que criticaram os trabalhos da gestão, o anúncio de obras na Av. Agenor Magalhães com recuperação e ciclovia, reforma da UPA dentre outras obras. No entanto, se ausentaram no momento de ouvirem as réplicas e tréplicas.
#ENTRETANTO, foi consensual entre oposicionistas e situacionistas um belo ano de trabalhos legislativos, sempre com a costumeira cordialidade entre todos os 15 colegas sob a coordenação respeitosa do presidente Eduardinho Filho, que costuma dizer que trata todos os vereadores da mesma forma no tocante aos seus direitos estabelecidos pelo regimento interno, indistintamente.
#A PRÓXIMA sessão, dia 20 de fevereiro, vai ser pra valer. Espera-se que seja sem nenhum tipo de “guerra” e que “vereador monge” se pronuncie.
