sábado, novembro 23, 2024

Calam-se a resenha e a irreverência em Bom Jesus da Lapa com a morte precoce de Velho Kaká

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Querido por muita gente, o jovem Arivan Kliffton faleceu no sábado, 11, por volta das 19:45

Careca, Kaká, Velho Kaká, uma pessoa humilde e carismática, trabalhava com pintura de residências e equipamentos fixos em geral, não resistiu aos últimos ataques ao seu organismo e faleceu. Arivan era diabético e recentemente havia sofrido uma queda de moto precisando ter a boca costurada. Nos últimos dias estava internado na UPA 24 Horas, porque teria contraído dengue. Ele deixou consternados muitos amigos e admiradores.

Intitulando-se amigo do povo, dos doidos e dos animais, Velho Kaká tinha pretensões políticas e este ano prometia disputar as eleições. No entanto, o sonho foi desfeito com o passamento do jovem pai de família.

Frequentador do Bardo Zé Cuba, no bairro Magalhães Neto, ali ele encontrava os amigos mais próximos com muita frequência e sempre era protagonista das principais resenhas que viralizavam nas redes sociais.

Também era organizador da Trilha dos Amigos, um evento para apaixonados pelo motociclismo em terrenos acidentados, do qual participavam dezenas de jovens da cidade e região.

“Kaká não era apenas uma pessoa, era um espírito livre e vibrante que animava todos ao seu redor com seu jeito espontâneo e genuíno de ser” – escreveu Alex Rafaelli, na página Lapa Capital.

“Ele sempre reclamava das suas 1001 doenças, porém, viveu como se fosse um garoto cheio de energia, de saúde e de sonhos, se dizia o amigo dos loucos e dos animais, esse era seu slogan de campanha e lema de vida. Sua caminhada política em busca da cadeira de vereador foi interrompida por inúmeras vezes, mas em nenhuma delas uma dor como esta causou na comunidade” – assim escreveu o editor da página No Olho do Furacão.

Velho Kaká era uma verdadeira celebridade, um destes anti-heróis das cidades pequenas, que se popularizam na era da informação instantânea pelas redes sociais.

Trabalhador, pai de família, protetor dos animais, resenheiro e parceiro de Gilmarques Konart no ofício da pintura, certamente ele coloriu calçadas e meios-fios nas ruas principais de Bom Jesus da Lapa, permitindo uma textura mais viva que transformava a paisagem da cidade em época de romarias e eventos especiais.

Arivan Cliffton ficará na memoria afetiva e na historia de Bom Jesus da Lapa como o Velho Kaká. Gerações futuras falarão dele e do impacto que causava ao chegar em qualquer roda de conversa.

Em Bom Jesus da Lapa e região.

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