A variação foi maior para as renda muito baixa
A alta da inflação registrou avanço para todas as faixas de renda até o mês de abril, no entanto, o impacto foi maior para o brasileiro de renda mais baixa, segundo levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) nesta segunda-feira (16).
De acordo com o indicador, a variação foi 1% para as famílias de renda mais alta e 1,06% para as de renda muito baixa.
Ao longo dos quatro primeiros meses de 2022, o segmento de renda muito alta percebe uma inflação de 3,7%, contra 4,5% de renda muito baixa.
Segundo a pesquisa, o principal fator de pressão inflacionária para as três classes de renda mais baixa no mês foi a elevação dos preços dos alimentos no domicílio, que respondeu por 61% de toda a inflação.
Já para os outros segmentos de renda os aumentos do grupo “transportes” foram os que tiveram maior impacto, responsável por 60% de toda a inflação registrada em abril.
Em um ano, as famílias de renda muito baixa, com renda domiciliar menor que R$ 1.726,01, apresentaram a maior alta inflacionária, com a taxa de 12,7%, enquanto as famílias de renda alta, com renda domiciliar superior a R$ 17.260,14, registraram uma variação acumulada de 10,8%.
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