quarta-feira, dezembro 11, 2024

ACM diz não querer se antecipar e esquiva sobre preferência por Lula ou Bolsonaro

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Vou me reservar o direito de não ter que antecipar preferências ou posições’, declarou o pré-candidato ao governo da Bahia

Após figuras emblemáticas da direita, a exemplo dos tucanos Aloysio Nunes e João Doria, declararem preferência pelo ex-presidente Lula (PT) contra Bolsonaro (PL) por causa das investidas do atual mandatário às instituições democráticas, ACM Neto (UB) preferiu se esquivar de uma escolha entre os dois pré-candidatos.

“Olhando os nomes, os dois nomes que hoje estão mais bem posicionados na disputa, nenhum dos dois, obviamente, é o projeto dos meus sonhos. Nenhum dos dois reflete o que eu desejo para o futuro do Brasil. A questão é: teremos uma alternativa a um dos dois? Será possível no segundo turno ter um nome que não seja Lula ou Bolsonaro? Não sabemos, por enquanto”, tangenciou o pré-candidato ao governo da Bahia, durante sabatina da Folha de S. Paulo e UOL, nesta quarta-feira (25).

“Eu vou me reservar o direito de não ter que antecipar preferências ou posições porque, até em respeito a acreditar que muita coisa pode acontecer até as eleições, e também ao meu próprio partido, que eu repito, tem hoje na figura de Luciano Bivar como pré-candidato”, justificou Neto,

Em sua defesa, ACM Neto disse ter sempre mantido coerência com seus “princípios, valores e palavras” e relembrou os dez anos de oposição aos governos petistas, quando deputado federal. “Sempre fiz críticas muito duras ao PT, aos erros cometidos pelo PT no governo. Inclusive, fui muito duro naquele episódio – não vamos esquecer – da CPI dos Correios, defendendo o combate à corrupção, a moralidade na vida pública. Jamais deixei de criticar o PT. Há 16 anos faço oposição ao PT aqui na Bahia, sempre mantendo coerência com o meu posicionamento”, pontou.

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Do outro lado, ele destacou a independência e garantiu nunca ter negociado cargos com o presidente Jair Bolsonaro. “Jamais, com motivo político, de sentar com o Presidente da República pra discutir espaço, pra negociar espaço. E a própria relação com o governo do presidente Bolsonaro é a demonstração mais clara disso. Em 2018, logo depois que Bolsonaro foi eleito Presidente da República, naquela época o Democratas tinha três ministros escolhidos pelo próprio presidente. Havia uma pressão interna no partido enorme pra que o partido pudesse aderir à base do governo, e eu, como presidente nacional, sequer admiti que essa discussão acontecesse. Pra manter a independência e a autonomia do partido”, disse Neto, segundo o qual sempre que precisou criticar Bolsonaro o fez “com absoluta liberdade”, por exemplo, ao assumir “posições claramente antagônicas à do governo federal em relação ao combate à pandemia”.

Bahia.ba

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